domingo, 21 de fevereiro de 2010

Novos obstáculos

Não acredito em horóscopos e essas coisas todas de zodíaco, mas os meus amigos que entendem do assunto dizem que meu signo, Áries, tem tudo a ver comigo. Se observo algumas descrições, é verdade, sou típica ariana. Tenho muita energia para começar projetos novos e tenho um toque de impulsividade. Por que estou tocando nessa questão logo agora? O motivo é que, como já comentei no último post, vou participar de uma corrida de 5K dia 7 de março. Já me inscrevi e tudo!


Mas nem tudo é um mar de rosas nessa vida, né? Há duas semanas fiquei resfriada. Muito resfriada. Isso, segundo o médico, foi resultado do choque de ar frio no interior do escritório com o bafo quente da temperatura ambiente ao ar livre. É desanimador, mas meu treinamento a jato vai ter que contar com uma semana a menos. Enfim, 5Km não é muito, mas tampouco quero cruzar a linha de chegada esbaforida e quase colocando o coração pra fora.Esse resfriado foi um balde de água fria, nada esperada, mesmo em dias de temperaturas tão altas. Mas não posso me queixar, porque tenho uma saúde de ferro. Estou fazendo um check-up geral esses dias e está indo tudo muito bem, obrigada.


Há dois fins de semana, aconteceu algo muito engraçado. Fui fazer uma endoscopia digestiva, porque tenho gastrite e refluxo. A moça do laboratório foi enfática: assim como no Brasil, o paciente só pode fazer esse exame com a presença de um acompanhante. Recrutei para essa tarefa árdua meu superamigo Germán, que foi um doce me acompanhando nesse programão de sábado de manhã.Nesse tipo de procedimento, é comum os médicos nos fazerem dormir, para não sentir a introdução da cânula pela boca. Só sei que acordei em outro quarto, com o Germán do meu lado, conversando comigo.


Meio bizarro isso, porque não me lembro de absolutamente nada que aconteceu antes. Mas assustada fiquei eu depois que soube que conversei com a médica enquanto estava sedada. Segundo o meu acompanhante (que adora tirar um sarro na minha cara), a médica me disse: “Vamos, Marília. Você pode acordar agora. Se quiser, pode falar português”. Isso tudo em espanhol, claro. E eu respondi (de acordo com o Germán, com o dedo indicador levantado): “No puedo pensar”. Realmente, o espanhol está gravado na minha cabeça, porque, mesmo grogue, respondi nesse idioma. No fim do exame eu tinha muita fome e ria muito. Parecia uma bêbada, falando bobagens e meio pisando nas nuvens.


Meu estômago, um episódio que não termina


Semana passada fui almoçar num restaurante mexicano em Puerto Madero e, não sei por qual razão, me senti extremamente mal logo depois da refeição. Sinceramente, a comida parecia muito fresca e sem problemas. Bom, anyway, fiquei tão mal que à noite tive que chamar a emergência do meu plano de saúde. Achei que ia morrer de tanta dor de cabeça e estômago.Em resumo, essas duas últimas semanas foram de mal-estar, dor e nada de treinamento. Mas, a partir de amanhã, se Deus quiser, retomo as passadas na esteira da academia. Afinal, tenho pouco tempo para entrar em condições de participar da corrida sem passar vergonha.

Um comentário:

  1. Mari, espero que você melhore, viu? :)

    Ah, esta sua história do exame eu acho o máximo! Sinal que você já virou uma nativa! sua primeira língua é o espanhol! :P

    Beijinhos

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